Como Mano Menezes transformou um grupo fraco em um time - quase - imbatível.
O Corinthians não tem um grande elenco. Mas tem os jogadores que Mano precisava. O treinador do alvi-negro é o principal responsável pelos triunfos do time e ganha destaque pela segurança e constância, tanto em suas palavras como nas atuações de seus comandados. Ele teve o mérito de transformar jogadores encostados e sem moral em peças fundamentais de um esquema tático diferenciado, dinâmico e - concordem ou não - agressivo.
Mano Menezes pegou uma nação desacreditada e tinha a responbilidade de reerguê-la. Criterioso e analítico, conseguiu montar um time competitivo e coerente para disputar a Série B do Brasileirão 2008. Com planejamento e inteligência faturou a Segundona e quase levou a Copa do Brasil daquele ano (perdeu para o Sport na final).
Em segundo plano, Mano, ia montando o time para a sonhada volta à série A. Dando consistência defensiva e procurando forma para, até então, um oscilante e deficiente ataque.
Veio 2009 e com ele Cristian, Elias, Jorge Henrique, opções para a reserva e, claro, o Fenômeno, Ronaldo! Com a base da Segunda Divisão, o Corinthians, ressurgia com a desconfiança da elite do futebol. Um time da Série B, com jogadores que nunca despontaram na Série A.
Confira algumas passagens - nada convincentes - das peças que Mano Menezes usou para forjar seu time:
Felipe - Jovem goleiro dispensado do Vitória com passagem frustrante pela Portuguesa-SP. Após dois anos esquecido no Bragantino foi para o Corinthians. Caiu com o time em 2007, mascarou na renovação no princípio de 2008 e ainda foi considerado o responsável pela derrota para o Sport na final da Copa do Brasil de 2008.
Alessandro - Apareceu bem no Palmeiras e caiu de produção. Péssimas passagens por Flamengo, Grêmio e Santos.
Chicão - Esquecido no Figueirense, com campeonatos medianos.
Willian - Só foi titular do Grêmio aos 30 anos na Série B - com o próprio Mano. André Santos - Passagem desastrosa pelo Flamengo e estava encostado no Figueirense.
Cristian - Dispensado do Flamengo (não preciso comentar mais nada, não?)
Elias - Há dois anos jogava na várzea, quase desistiu du futebol até ir para a Ponte Preta, onde se destacou.
Dentinho - Caiu com o time em 2007 e achava que voltaria às divisões de base. Douglas - Sem chances no SAnto André. Passagem interessante pelo São Caetano.
Jorge Henrique - Péssimo no Náutico, dispensado no Santo André. Jogou pouco no Botafogo e tinha fama de chinelinho.
Ronaldo - Gordo - muito gordo - com repetidas lesões nos joelhos e musculares. Dado, novamente, como acabado para o futebol. Até os corintianos - muitos deles - achavam que se tratava de uma jogada - magistral - de marketing.
Históricos contestáveis. Para Mano a chance de usar isso a seu favor. Ele usou a mística corintiana para empolgar e dar vida aos seus jogadores e ao time. Usou o peso de uma nação destruída para calcificar uma dupla de zaga séria, combativa e ciente de suas deficiências.
Aliou laterais técnicos como Alessandro e André Santos ao seu sistema defensivo com uma aplicação tática admirável, fechando o miolo com o aguerrido Cristian. Elias, o grande trunfo desse time, foi quase uma invenção de Mano, pois trata-se de um jogador ofensivo sendo escalado como segundo volante. Essa facilidade ofensiva de Elias, aliada à aplicação tática do jogador, fez com que ele se tornasse fundamental para ajudar na marcação e ter uma saída de bola rápida, precisa e de qualidade. Douglas é o 10, lento, calmo e de passe refinado. Assim como todos os seus companheiros dedica-se às ordens táticas de Mano, fazendo o time ainda mais compacto enquanto pensa o jogo.
Dentinho é um terceiro atacante que busca o jogo no meio-campo e cai muito bem pelas pontas. Faz dupla com Alessandro, seja no ataque ou na defesa. Joge Henrique talvez seja a grande surpresa desse time. Um jogador combativo, de raça, que marca incansávelmente e teve estrela. Sabe que não possui uma técnica refina, mas se dedica demais ao jogo. Ronaldo é a cereja do bolo. E, para a sorte da Fiel, ele foi contratado, caso contrário e responsabilidade de gols seria de Souza.
Além de montar um esquema compacto defensivamente e aberto ao atacar, Mano fez alo mais importante: deu uma nova chance a cada um dos jogadores. O Corinthians mesmo buscava uma segunda chance na elite do futebol brasileiro, estava ridicularizado e cheio de incertezas. Mano conseguiu convencer seus jogadores que essa era a chance de mostrar quem eles eram, quem o Corinthians realmente era.
Ahhhhhhh bom, vc citou o Souza... achei que tinha se esquecido dele hauhauhauhau... o pior de todos rs.
Bem, eu não tenho que comentar nada pq eu adoro o Mano!!! Rs.
e adoro o corinthians tb... pra mim é oque possui o melhor mkt de todos. até uma vez escrevi sobre isso no mu blog rs.
http://tonsdepessego.blogspot.com/2008/12/eu-tiro-o-chapu.html
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